4. Canção da Cervinha

- Olhando o meu rosto na poça
desta nascente encantada,
reparo que ainda bem moça
eu sou pra ser maltratada…
eu sou pra ser maltratada…
eu sou pra ser maltratada.

Pedirei pra Ártemis me reger
nesta ária de bravura.
Rogarei pra Deusa proteger
meu corpo desta amargura.

Sou tão jovem, que sou menor de idade…
não quero e não vou,
nas patas de um cão, morrer.
Peço, ó Deusa das Matas, piedade!
Me proteja! E eu juro, não me render!

Pedirei pra Ártemis me reger
nesta ária de bravura.
Rogarei pra Deusa proteger
meu corpo desta amargura.

Juro! Quem muito quer muito cava.
Sou pequena, mas sei ?car brava;
cerva, sim, mas nunca escrava.
cerva, sim, mas nunca escrava!



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Produção Musical, Composição, Arranjo
e Sequenciamento: Rubens Tubenchlak

Letra:
Favish

Voz:
Soledad Maciel